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A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,6% no trimestre encerrado em abril de 2025, marcando o menor índice para o período desde o início da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua em 2012. Comparado ao mesmo período do ano passado, quando a taxa era de 7,5%, o resultado atual indica uma tendência de melhora no mercado de trabalho nacional.
Os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que a taxa de desemprego vem apresentando quedas contínuas nas comparações anuais há 46 trimestres, desde julho de 2021. Além disso, todos os trimestres dos últimos 12 meses registraram suas menores taxas desde 2012 ou 2014, evidenciando um cenário crescente de estabilidade e oportunidades.
Outro dado positivo é o rendimento médio do trabalhador, que atingiu R$3.426,00 o maior valor registrado para um trimestre encerrado em abril e o pico histórico considerando todos os trimestres comparáveis.
Informalidade em Queda
O mercado de trabalho também viu uma redução na taxa de informalidade, que alcançou 37,9% no trimestre encerrado em abril deste ano. Esse número representa uma queda em relação ao trimestre anterior (38,3%) e ao mesmo período do ano passado (38,7%). Com isso, foram contabilizados aproximadamente 39,2 milhões de trabalhadores informais em um total de 103,3 milhões de pessoas ocupadas.
A informalidade abrange trabalhadores sem carteira assinada, ocupados sem CNPJ e empregadores sem CNPJ. Apesar da estabilidade nos empregos informais, a redução na taxa foi impulsionada pelo crescimento dos empregos formais, que aumentaram 0,8% no trimestre e 3,8% no ano.
William Kratochwill, pesquisador do IBGE, destaca que “o mercado de trabalho está absorvendo mão de obra e se mantém forte e resiliente”, ressaltando a melhoria na qualidade do emprego com um aumento significativo na população com carteira assinada.
Setores em Destaque
Na comparação trimestral, apenas o setor de administração pública e serviços sociais teve um crescimento notável (2,2%), enquanto os demais segmentos mantiveram estabilidade. Analisando a comparação anual, cinco setores mostraram crescimento: indústria geral (3,6%), comércio (3,7%), transporte e armazenagem (4,5%), informação e comunicação (3,4%) e administração pública (4%). Em contrapartida, o setor agrícola enfrentou uma redução significativa (-4,3%).
Situação da Subutilização
A população subutilizada que inclui desempregados e aqueles que estão trabalhando menos do que poderiam permaneceu estável em 18 milhões. A taxa composta de subutilização ficou em 15,4%, sem variações no trimestre e com uma queda significativa em relação ao ano anterior (17,4%).
Por fim, a população desalentada aqueles que gostariam de trabalhar mas não buscam emprego por diversos motivos manteve-se em 3,1 milhões. O percentual de desalentados também se estabilizou no trimestre, mas apresentou uma redução anual.
Com esses dados positivos sobre o mercado de trabalho brasileiro, é possível vislumbrar um futuro mais otimista para a economia nacional. A queda na taxa de desemprego e o aumento dos rendimentos médios são sinais claros da recuperação econômica e da melhoria nas condições laborais para muitos brasileiros.
Taxa de desemprego no Brasil atinge menor nível desde 2012: Um panorama do mercado de trabalho
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